23 de ago. de 2013

III Encontro Nacional de Arquivistas das Instituições Federais de Ensino Superior (III ENARQUIFES)


    O Encontro Nacional de Arquivistas das IFES- ENARQUIFES-é um evento técnico-científico, que ocorre desde o ano de 2009. O I Encontro foi realizado na Universidade Federal de Goiás entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 2009, sobre o tema A atuação dos arquivistas nas IFES: desafios e perspectivas de cooperação,e o II Encontro  foi realizado na Universidade Federal da Paraíba entre os dias 27 a 30 de setembro de 2011, sobre o tema Políticas arquivísticas nas IFES: das práticas à construção de novos rumos. O evento vem se constituindo como espaço privilegiado para as discussões sobre a atuação dos arquivistas e demais profissionais que atuam na gestão documental e nos arquivos permanentes das IFES.
   
     A realização do III Encontro Nacional de Arquivistas das Instituições Federais de Ensino Superior (III ENARQUIFES) será no período de 17 a 20 de setembro de 2013, no Centro de Eventos Benedito Nunes (mapa), situado no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), terá como tema Os Arquivos das IFES e a Missão Institucional. Essa edição do evento, que está sendo organizado pelo Arquivo Central da UFPA dará continuidade a essa trajetória e terá repercussão nacional uma vez que oportunizará aos arquivistas a discussão de seus trabalhos, estimulando o intercâmbio entre os participantes. O evento será ainda uma oportunidade para a aproximação dos  arquivistas e demais profissionais que atuam nos arquivos das IFES de todas as regiões brasileiras.



Maiores informações no site: http://www.enarquifes2013.com.br/


22 de ago. de 2013

O ARQUIVO HISTÓRICO VAI À ESCOLA ANA IRIS DO AMARAL

A atividade começa...

A atenção é máxima para acompanhar a história do sítio que aparece no pergaminho...



... o Arquivo Histórico passa a ser lembrado, pois os pequenos alunos já o conhecem. Juntos contamos esta história...



... de documentos, de chalés antigos, de árvores centenárias.


Agora, vamos descobrir a escola. Um olhar atento no pátio para observar tudo que lá existe:













Até um pé de pau Brasil – a árvore da música – faz parte do patrimônio natural da escola.


Continuando o passeio pelos corredores...






... portas coloridas, janelas com vitrais, cores por todos os lados.

Por fim, a história da escola registrada em documento:


Esse é o patrimônio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ana Íris do Amaral retratado pelo olhar dos seus alunos.


21 de ago. de 2013

PRESERVAÇÃO DIGITAL



      
 
     A notícia desta semana é sobre Preservação Digital, assunto de interesse geral, pois as mídias fazem parte do nosso cotidiano.
      Nas Instituições, a busca por melhores softwares, hardwares, suas constantes atualizações e o grande pavor da obsolescência tornam os profissionais constantes pesquisadores a respeito do assunto.
A dica é o livro publicado pelo Programa de Publicações Digitais da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP);

Preservação Digital na Gestão da Informação -
Um modelo processual para as Instituições de Ensino Superior
Autor: José Carlos Abbud Grácio

Download gratuito
http://culturaacademica.com.br/catalogo-detalhe.asp?ctl_id=329

19 de ago. de 2013

Historiadores em Tempos Difíceis – Mensagem do Dia do Historiador



     O ponto de partida não poderia ser outro: vivemos em tempos de mudanças profundas e rápidas, tão intensas que chegam a comprometer o sentido de estabilidade e segurança que o compartilhar de experiências entre gerações poderia trazer. Pouco, muito pouco das experiências dos mais velhos podem servir de apoio neste contexto. Esse é um desafio imenso para a vida profissional dos jovens historiadores.

  Não conseguimos ainda desenhar e ter clareza sobre o modelo de professor para o século XXI, um professor imerso na revolução das comunicações em curso, a qual vem modificando igualmente a prática da pesquisa histórica. Há, portanto, que construir e viver novas experiências tanto na prática docente, como na pesquisa.  Para amenizar as incertezas e inseguranças que naturalmente o novo provoca, não podemos deixar de destacar como salutar a socialização e a cooperação entre os profissionais da história.
  
   A percepção da importância do trabalho conjunto já chegou também nas políticas do governo, como vemos na orientação para que professores e alunos trabalhem integrados a partir de projetos. Mas, a cooperação e socialização não envolve apenas o espaço escolar, deve existir e funcionar entre os integrantes do campo profissional da história. Um campo que vem sendo alargado na medida em que nossa sociedade vai sofisticando sua relação com o passado e passa, por consequência, a demandar serviços especializados de quem tem conhecimento, sabe refletir e raciocinar em termos de valor histórico. Neste sentido, além das Escolas temos que considerar como espaço de atuação dos historiadores também os Museus, os Centros de Memória, as Casas de Cultura e os Arquivos. As novas práticas docentes estão cada vez mais sensíveis à integração da escola com esses espaços, construindo e testando novos formatos para a aula de história.
Existe, pois um espaço profissional a ser ocupado e consolidado pela atuação dos historiadores, mas uma atuação que exige ousadia e criatividade.
    
   A cultura letrada é uma caraterística da formação do historiador e com ela precisa estar familiarizado. A base de conhecimentos adquiridos nos anos de formação é fundamental e conforma a matriz de princípios, procedimentos e conteúdos a partir dos quais agimos na docência e pesquisa.
A linguagem do mundo atual é diferente do século passado, transpor conteúdos e símbolos caros aos historiadores para essa nova linguagem faz parte do desafio que precisamos enfrentar. O ensino de história não significa apenas cultura e ampliação de conhecimentos. A história, assim como a memória, são caminhos de acesso ao passado. Vivemos no presente, mas o passado também faz parte ativa do que somos e do que queremos ser, isso torna esses caminhos, a história e a memória, fundamentais na construção e percepção permanente de nossos possíveis horizontes. O ensino da história para muitos é a primeira conscientização a respeito da dinâmica do tempo e a primeira percepção da distância do passado.
    
   Grande é a nossa responsabilidade como profissionais de uma disciplina que tem o tempo como eixo de inteligibilidade e que trata a mudança como algo natural. Mais do que conhecimento, a história é uma forma de compreensão da cidadania.
    
   A organização como comunidade de profissionais alcançou nos últimos anos uma dimensão política ativa, expressa em diversas ações, dentre outras, a busca pelo reconhecimento de nossa profissão. Desde 2009 tramitava no Senado Federal uma proposta de regulamentação da Profissão de Historiador que foi aprovada em 2012, seguindo agora para apreciação da Câmara Federal. Muita discussão tem ocorrido, existem posições controvertidas e dúvidas surgem, ou seja, o consenso está sendo construído pelos próprios historiadores.
    Convidamos todos os historiadores a acompanharem e se envolverem nos debates, através do site e das redes sociais da ANPUH-RS, sobre essa questão tão importante para o nosso futuro profissional.

Historiador, parabéns pelo seu dia!

Porto Alegre, 19 de Agosto de 2013
Dia do Historiador

Diretoria da Anpuh-RS
Gestão 2012-2014
Anpuh-RS 35 anos
 Presidenta: Marluza Marques Harres (UNISINOS)
Vice-Presidenta: Isabel Aparecida Bilhão (UPF)
1.º Secretário: José Carlos da Silva Cardozo (UNISINOS/UFRGS)
2.ª Secretário: Alexandre Maccari Ferreira (UNIFRA/UFSM)
1.º Tesoureiro: Cláudio de Sá Machado Júnior (UFPR)
2.ª Tesoureira: Natália Pietra Méndez (UFRGS)
Conselheiros da Anpuh-RS
Gestão 2012-2014


15 de ago. de 2013

O Arquivo Vai à Escola: uma parceria do AHPAMV com a SMED

       
  Neste segundo semestre, um novo projeto do Programa de Educação Patrimonial está sendo realizado: O Arquivo vai à escola: Detetives investigadores e defensores do patrimônio.

  A possibilidade deste encontro na escola permite ressignificar o espaço escolar a partir do conceito  patrimônio, melhorando seu cuidado, ao mesmo tempo em que um novo olhar sobre o patrimônio do bairro é estimulado.

   O Projeto é uma parceria com a SMED, protagonista das ações educativas nas comunidades menos atendidas por equipamentos culturais.Tem como objetivo sensibilizar para as questões de patrimônio, apoiando a formação de atitudes de cuidado com bens patrimoniais permitindo também:
- perceber a importância do documento como patrimônio de memórias coletivas;
- conhecer formas de restauração e conservação documental;
- identificar bens patrimoniais da escola;
- expandir o olhar para o patrimônio do bairro;
- estimular a leitura;
- identificar a biblioteca com espaço cultural.

   A atividade se propõe a utilizar a biblioteca das escolas,inovando a   hora do conto, pois utiliza como recurso um livro de iluminuras e um grande pergaminho.Assim, a apropriação destes conceitos e reconhecimento do universo dos bens documentais se dá em outro espaço que não a sala de aula. A biblioteca é também um espaço de guarda de patrimônio:o livro,produto cultural da civilização moderna e repositório de conhecimentos universais, podendo garantir paralelo com a instituição Arquivo, cuja missão é a guarda de documentos.


 Foram agendadas 47 atividades em 14 escolas municipais. A seguir, algumas imagens dos encontros já realizados nas escolas Ana Íris do Amaral, Judith Macedo de Araújo e Mario Quintana.






    Para ler mais sobre o projeto O Arquivo Vai à Escola,acesse  o 

link da SMED no site da Prefeitura Municipal de Porto Alegre:

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?reg=2380&p_secao=1



9 de ago. de 2013

EVENTO COMEMORATIVO AO DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO


8 de ago. de 2013

Mercado Público:Palácio do povo

      







          Moradores e visitantes de Porto Alegre, uns mais,outros menos, todos,de alguma forma, possuem um vínculo com o Mercado Público, inaugurado em 1869 e,inicialmente,construído para organizar o comércio da Cidade. Tombado em 1979, como patrimônio histórico e cultural, esse prédio também  é  um espaço de convívio e cidadania,cuja memória é preservada através do acervo documental(sob a guarda do Arquivo Histórico de Porto Alegre) e de imagens (sob a guarda do  Museu de Porto Alegre),além da conservação do próprio patrimônio edificado.
   





    Objeto de interesse de pesquisadores e escritores, o Mercado é tema de uma publicação bilíngue (português-inglês):Mercado Público:Palácio do povo,de autoria  do jornalista Rafael Guimaraens,com ilustrações de Edgar Vasques e fotos  de Marcos Nedeff. Os autores constroem uma visão multifacetada do  Mercado, contextualizando-o histórica,geográfica,cultural e socialmente,descrevendo uma edificação  histórica, que é ,ao mesmo tempo, um centro comercial e de lazer. Ao conteúdo  apresentado  em linguagem jornalística, agregam-se  imagens (fotos e desenhos)que qualificam   a  publicação e a tornam   mais atraente.

























































           





























GUIMARAENS,Rafael et al. Mercado Público:


Palácio do Povo.Porto Alegre:Libretos,2012


Fotos:Marco Nedeff


Ilustrações:Edgar Vasques 


 Projeto gráfico e diagramação :Clô Barcellos


Esta publicação está disponível aos pesquisadores 


no  acervo  bibliográfico do AHPAMV

  













 

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