29 de abr. de 2013

ATENÇÃO, PESQUISADOR(A)!AGENDE-SE PARA SÁBADO,DIA 04





                             ATENÇÃO,PESQUISADORES(AS)


            SE HOUVER AGENDAMENTO,ABRIREMOS    A

 SALA DE PESQUISA NO PRÓXIMO  SÁBADO, DIA 04 DE

 MAIO.


      HORÁRIO: 9 H ÀS 13H



O PRAZO PARA O AGENDAMENTO É QUINTA, DIA 02, ATÉ 17 HORAS.

24 de abr. de 2013

PARA CONHECER A ADMINISTRAÇÃO DE PORTO ALEGRE


      A história  administrativa,com seus problemas e realizações, faz parte da memória da Cidade e pode ser estudada através dos documentos da Câmara de Vereadores até 1889,da Junta Municipal até 1892 e do Gabinete do Prefeito,desde a  época da Intendência: relatórios gerais, setoriais,atas,correspondência etc. Essa pesquisa se enriquece quando há publicações que reúnem e sintetizam informações  dispersas sobre cada administração.
             Novidade editorial de 2012,o livro Prefeitos de  Porto Alegre nos traz um panorama das administrações  da Cidade desde 1889,ainda  governo da Junta Municipal, até 2012, passando pelo período da Intendência(1892 a 1930).Em cada administração, são destacadas realizações que se constituem marcas do governo e podem, por esse motivo, servir de roteiro para pesquisas mais aprofundadas.
            O livro revela curiosidades:  
          1-entre  1897 e 1937, Porto Alegre teve apenas três intendentes:José Montaury, Otávio Rocha e Alberto Bins;
      2-o primeiro(não era gaúcho)exerceu sete mandatos consecutivos durante 27 anos;
       3- de 22/10/1937 a 01/01/1952,dez  prefeitos ocuparam o cargo sem terem sido eleitos diretamente.
       Cada Intendente  ou Prefeito   pode ser destacado por alguma obra ou outra realização do governo. Durante o mandato de Montaury, foi criada, em 1898, a Assistência Pública Municipal, início do Hospital  de Pronto Socorro e da futura Secretaria Municipal da Saúde. No mesmo governo, foram inauguradas duas obras: o Viaduto e a Praça Otávio Rocha,
     Loureiro da   Silva  modernizou a Cidade, introduziu o semáforo,reforçou a   rede elétrica e rompeu o monopólio do transporte coletivo,ao licenciar cinquenta  ônibus particulares.
     Leonel Brizola venceu as eleições para   Prefeito ,em 1955, com o lema Nenhuma  criança sem escola. E a educação, com ampliação da rede escolar, marcou  sua administração.
       No mandato de Otávio Rocha, iniciado em 1924, a Cidade se modernizou, com avanços na urbanização. Mas, o fato curioso é que ele efetuou convênio com o Instituto de Previdência do Estado para os servidores municipais. Causa até estranheza esse fato, pois agora, em 2013, os servidores municipais voltam a reivindicar convênio com o IPE.
     Podemos considerar,também,destaque nessa história administrativa de Porto Alegre  os 16 anos em que o PT governou a Cidade. Nesse período, foi criado o Orçamento Participativo, a coleta seletiva do lixo, e a Usina do Gasômetro foi transformada em  Centro   Cultural. Os quatro mandatos da  Administração Popular iniciaram em 1989 e terminaram em 2004,com a derrota nas urnas. O livro ainda aborda os mandatos de José Fogaça e o primeiro mandato de José Fortunati até 2012.
   O livro Prefeitos de Porto Alegre está disponível para pesquisa  no acervo bibliográfico do AHPAMV.




SANTOS, Antônio Augusto Mayer dos .  Prefeitos de Porto Alegre.
      Porto Alegre:Verbo Jurídico,2012.



   

22 de abr. de 2013

LANDELL DE MOURA




ATENÇÃO! HORÁRIO DE ATENDIMENTO NA SALA DE PESQUISA





SALA DE PESQUISA


Horário de Atendimento:

Manhã: das 8h30min às 11h30min

Tarde: 13h30min às 17h 

17 de abr. de 2013

Formação de Professores no Arquivo Histórico





   O Arquivo Histórico oferece Curso de formação em Educação Patrimonial orientado para tornar os educadores mediadores da relação Arquivo / aluno. Nos encontros, será realizada visita ao complexo da Instituição,com apresentação das atividades através de multimídia e dos materiais pedagógicos, acesso direto aos cenários e figurinos, fornecimento do Guia do Programa de Educação Patrimonial: apostila contendo descrição das atividades, faixas etárias previstas, objetivos das oficinas, relação das oficinas com ações e conteúdo discutido na escola e ainda apresentação de proposta de atividades pós-oficina. Será fornecido certificado.
Data: 30 de abril
Horário: 14h
Local: Av.Bento Gonçalves, 1129
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email rosanef@smc.prefpoa.com.br  ou pelo telefone 3289.8284










15 de abr. de 2013

ATENÇÃO, PESQUISADOR!



         
                    Prezado(a)  pesquisador(a)



                 Conforme cronograma  já divulgado de abertura da Sala de  Pesquisa do AHPAMV  em dois sábados por mês,abriremos no próximo sábado, dia 20,se houver agendamento até quinta,dia 18,às 17 horas.
      Agende: atendimentoah@smc.prefpoa.com.br
      32898282
                

10 de abr. de 2013

Chalé da Praça XV: um lugar de memória


                               
    
“O Chalé e a Praça XV” é mais um volume da série Histórias de Porto Alegre e procura resgatar a história  desse lugar.”Um lugar de memória”,escreve Sandra Pesavento na Apresentação.       
        


    Ponto de encontro dos porto-alegrenses,o Chalé  traz a marca do passado e a modernidade do presente. É para ser valorizado na sua história arquitetônica, mas  também  como  espaço social através do tempo. E é ainda um lugar onde a vida acontece, as pessoas se encontram. O livro  apresenta em textos e imagens a evolução do prédio, através de diversas fases: 1- de 1880 a 1911;2-de 1911 à Segunda Guerra;3-depois de 1950; e a história da Praça,desde 1839 até  1991,com fotos das plantas de cada época.
        


   

    




     
    Concomitante às mudanças do Chalé e da Praça XV, a Cidade toda se transformava. No centro,em 1901, era inaugurado o prédio da Intendência, hoje Paço Municipal (popularmente conhecido como Prefeitura velha).Vários prédios eram inaugurados para funcionamento de cursos universitários. Em 1908,foi inaugurada a Usina Municipal.
              


        A Praça XV,com seu comércio popular,  era um ponto em torno do qual girava grande parte do cotidiano dos porto-alegrenses. Em 1939, abre-se um novo ciclo,com um novo chalé,em estilo bávaro, onde se reuniam os visitantes do centro e os turistas, em torno da mesa,em torno do chope.
             






   
     





    Para além das transformações urbanas, num cenário com mais movimento,mais prédios,mais comércio,mais desenvolvimento,o Chalé da Praça XV continua a ser referência de gastronomia,lazer,encontro,enfim, continua a ser um espaço social e de memória.



Para lembrar:

Este livro faz parte do acervo bibliográfico do AHPAMV e está à disposição  dos pesquisadores.

"O Chalé e a Praça XV "  série Histórias de Porto Alegre
Organizador:Ricardo Morem Schmidt  Porto Alegre: Telos,2006
Texto: Luis Augusto Fischer;Sandra Jatahy Pesavento;Celia Ferraz de Souza
Fotos:Luiz Achutti

        

4 de abr. de 2013

Formação de Professores no Arquivo Histórico





O Arquivo Histórico oferece Curso de formação em Educação Patrimonial,orientado para tornar os educadores mediadores da relação Arquivo / aluno. Nos encontros,será realizada visita ao complexo da Instituição,com apresentação das atividades através de multimídia e dos materiais pedagógicos, acesso direto aos cenários e figurinos, fornecimento do Guia do Programa de Educação Patrimonial: apostila contendo descrição das atividades, faixas etárias previstas, objetivos das oficinas, relação das oficinas com ações e conteúdo discutido na escola e ainda apresentação de proposta de atividades pós-oficina. Será fornecido certificado.


Data: 30 de abril
Horário: 14h
Local: Av.Bento Gonçalves, 1129


As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email rosanef@smc.prefpoa.com.br  ou pelo telefone 3289.8284








2 de abr. de 2013

Os riscos causados pelos agentes ambientais no acervo...




Hoje apresentaremos os fatores existentes no próprio ambiente físico do Arquivo e que podem causar severas deteriorações aos documentos. Esses agentes são denominados agentes ambientais ou físicos,e os principais são: temperatura, umidade relativa do ar, radiação da luz e qualidade do ar.


Temperatura (T) e Umidade relativa (UR)
Quando temos uma temperatura e umidade relativa altas poderemos detectar, por exemplo, a presença de colônias de fungos nos documentos. Agora quando tivermos temperatura e umidade relativa do ar muito baixas, poderemos ter, por exemplo, documentos distorcidos e ressecados.
As flutuações de temperatura e umidade são ainda mais prejudiciais que os índices elevados ou muito baixos. Geralmente, os materiais encontrados em acervos são higroscópicos, ou seja, absorvem e liberam umidade facilmente e, portanto, se expandem e  se contraem conforme as variações da T ou UR. Tais mudanças bruscas podem causar ondulações e franzimento do papel, descamação de tintas, empenamento de capas de livros e rompimento de emulsões fotográficas.

 Imagem 1 – Documento com ondulações



Radiação da luz
Toda fonte de luz,seja ela natural ou artificial,emite radiação nociva aos  documentos, provocando danos através da oxidação.
A luz é considerada um dos principais agentes de degradação, podendo ser uma das causas do papel ficar quebradiço, frágil, amarelecido ou escurecido. As tintas podem desbotar ou mudar de cor, alterando a legibilidade dos documentos. Portanto, qualquer exposição à luz é nociva e o dano é cumulativo e irreversível!

Imagem 2 - Documento com danos causados pela radiação da luz



Qualidade do ar
O controle da qualidade do ar é essencial num programa de conservação de acervos.  Existem 2 (dois) tipos de poluentes: os gases e as partículas sólidas.
Poluentes como o dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e o ozônio são gases que provocam reações químicas, com formação de ácidos que causam danos sérios, como por exemplo, papel quebradiço e descolorido; e o couro, por sua vez, perde a pele e se deteriora.
A sujeira e o pó também são grandes inimigos dos documentos, pois além da capacidade abrasiva, esses elementos contêm químicos e esporos de fungos.



FIQUE ESPERTO!
Algumas formas de identificar e combater esses agentes nos acervo

    

ü Estabelecer um programa de controle ambiental, evitando-se ambientes com temperatura (T) e umidade relativa (UR) do ar elevadas ou muito baixas, bem como devem ser evitadas as oscilações acentuadas. Portanto, deve-se respeitar os níveis de T e UR ideais para preservação, conforme recomendações da bibliografia da área.
ü Realizar a circulação do ar no ambiente, pois isso ajuda a amenizar os efeitos da temperatura e umidade relativa elevadas.
ü Manter vigilância constante nos documentos contra acidentes com água, providenciando secá-los imediatamente. A presença de água  interfere no nível de umidade do ambiente.
ü Para ambientes com umidade alta, uma das recomendações é a colocação de aparelhos desumidificadores. Entretanto, antes de adquiri-los é importante buscar a consultoria de um profissional da área para realizar um estudo do ambiente, levando em conta os seguintes fatores: volume total do ambiente, quantidade e tipo de aparelhos necessários, tamanho dos equipamentos, capacidade do reservatório (onde fica armazenada a água), defrost control, entre outros.


Imagem 3 – Desumidificador



ü O monitoramento do ambiente poderá ser feito com um“termohigrômetro” ou “termohigrógrafo”. Esse aparelho realiza a medição da temperatura e umidade relativa do ar. 

Imagem 4 – Termohigrômetro digital





üPara medir a intensidade da luz, utilizamos um aparelho chamado “luxímetro” ou “fotômetro”.



Imagem 5 – Luxímetro



 ü  Os danos causados pela luz são reduzidos com a utilização de cortinas e persianas, assim como pelos filtros contra os raios ultravioleta colocados nas janelas.
ü Deve-se evitar principalmente a luz natural e as lâmpadas fluorescentes, que são fontes geradoras de UV (ultravioleta).
ü Por fim, pesquisadores e demais usuários da nossa Sala de Pesquisa, tenham sempre cuidado com a incidência da luz solar sobre os documentos. Portanto, mantenham a janela fechada ou deixem os documentos distantes dos raios solares.





Fontes consultadas:
Cassares, Norma C. Como fazer conservação preventiva em arquivos e bibliotecas. Projeto Como fazer 5. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.
OGDEN, Sherelyn. Meio ambiente. 2. ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, 2001.
The British Library. Preservação de documentos: métodos e práticas de salvaguarda. Trad. Zeny Duarte. Salvador: EDUFBA, 2000.


Conselho Nacional de Arquivos publica nova Resolução



          Foi publicada em 20/12/2012 no D.O.U., a Resolução n°.36, que dispõe sobre a adoção das Diretrizes para a Gestão arquivística do Correio Eletrônico Corporativo pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.
        Nas Diretrizes,encontramos a orientação da Organização das Nações Unidas – ONU, sobre como gerenciar a mensagem de correio eletrônico e aponta situações em que é possível identificá-la como documento arquivístico; dentre elas, destacamos (UNITED NATIONS, 2010):
- mensagem cujo conteúdo inicia, autoriza ou completa uma ação de um órgão ou entidade.
- mensagem trocada entre pessoas da mesma equipe ou de outras equipes, em trabalho conjunto, e cujo conteúdo se refere à atividade do órgão ou entidade.
- mensagem recebida de fonte externa (pessoa física ou jurídica) que compõe um documento arquivístico oficial.
- mensagem cujo conteúdo refere-se à pauta ou registro de reunião.
- mensagem cujo conteúdo é nota, relatório final ou recomendação para uma ação em desenvolvimento ou finalizada.
As mesmas orientações da ONU apontam situações em que a mensagem de  correio eletrônico NÃO é considerada documento arquivístico; dentre elas, destacamos:

- mensagem cujo conteúdo é de caráter pessoal (não tem relação com as atividades do órgão ou entidade).
- mensagem cujo conteúdo se refere a “correntes”, propagandas, promoções e afins.
- cópia de mensagem enviada para grupos de trabalho ou coordenações, com a única finalidade de referência ou informação.
 - material de referência, isto é, documentos usados apenas para subsídio teórico no desenvolvimento de uma atividade.

Salienta que: A mensagem de correio eletrônico considerada como um documento arquivístico precisa ser declarada como tal, ou seja, incorporada ao conjunto de documentos do órgão ou entidade, a fim de manter sua autenticidade, confiabilidade e acessibilidade pelo tempo que for necessário.
Maiores informações consultar  - http://www.conarq.arquivonacional.gov.br  Resoluções
                                                 

 

© 2009AHPAMV | by TNB